Na última segunda-feira (28/7), o Pastor Lúcio Barreto, ou Pr. Lucinho, esteve na “Segunda Louca por Jesus”, na Igreja Evangélica de Campo Grande. Após o evento, ele atendeu a equipe do ToNoGospel para uma entrevista exclusiva. Entre os assuntos, o pastou falou sobre a resposta que tem recebido dos jovens pelo Brasil afora, através dos seminários “Loucos por Jesus”. Lucinho ainda falou sobre política, o conflito na faixa de Gaza entre Israel e o grupo Hamas e sobre a expectativa para a Marcha para Jesus, no próximo dia 26 de agosto. Confira.
TNG: Com agenda cheia até o fim ano, qual a avaliação que o senhor faz sobre os seminários “Loucos Por Jesus”?
O Seminário, ele na verdade é uma estratégia para tentar atender mais gente do que eu vinha atendendo. Existem regiões no Brasil, aonde numa cidade a gente tinha 200, 300 igrejas que queriam que a gente fosse. Então ao invés da gente sair 200x de casa para ir lá atender você faz um seminário que atende toda a região, então você recebe centenas de líderes de jovens com seus liderados e dessa forma a gente atende a região e não simplesmente uma igreja, uma denominação, o que não impede a gente de continuar a ir nas igrejas como a gente tem feito, inclusive aqui hoje mesmo. Mas a resposta tem sido fantástica. Assim, eu tenho percebido uma fome, uma sede de Deus que nem eu mesmo esperava. As minhas mensagens não são assim profundas, são muito simples, é sobre vida prática e eu tenho percebido que os jovens saem e durante o Seminário a coisa que eu mais enfatizo é: “pega meu e-mail, pega meu e-mail e me manda depois o que aconteceu”. Então lendo os testemunhos que chegam a toda hora no meu celular é muito impressionante ver assim, pessoas libertas da homossexualidade, líderes de jovens que iam desistir do trabalho e não desistem mais. Principalmente assim, vida de oração das pessoas foi ressuscitada, muita coisa assim linda que a gente tem visto o seminário produzir.
TNG: Um assunto muito enfatizado pelo pastor em suas redes sociais e pregações é a política. Como trabalhar com esse tema dentro das igrejas?
É difícil, mas eu sou uma referência para a geração brasileira, uma das, e eu não posso ficar calado. Eu prefiro que os jovens e as pessoas fiquem com raiva de mim, de estar falando essas coisas mas amanhã Deus não me cobrar isso. Eu acabei de pregar sobre o “Controle do Espírito Santo” e o Espírito de Deus está me levando a falar essas coisas e tá levando muita gente séria para falar esse tipo de coisa. Por exemplo, o apóstolo Renê (Terra Nova) tá falando, o Pr. Silas Malafaia tá falando. Não é por que… eu não sou candidato a nada, nem o apóstolo Renê, nem o Silas, mas por que a gente não pode deixar o povo de Deus de bobo, massa de manipulação, não pode. Nós temos que alertar que é tão espiritual quanto vir ao culto é ir para urna votar. Porque senão, nós vamos ter que ficar 4 anos de boca calada. “Ah não pastor, eu tô triste, agora é 4 anos para ver se gente ganha o hexa”, isso ao não é problema e sim eu ficar 4 anos para esperar Deus tirar pessoas incompetentes e corruptas do poder. Eu tenho uma posição política muito definida. Alguém me pergunta assim: “Em quem você vai votar?”. Eu sei bem em quem eu não vou votar. Mas eu sei que eu preciso falar essas coisas que eu tenho falado.
TNG: Pr. Lucinho, ainda este ano o senhor programa uma caravana para Israel. A situação na região é delicada. O senhor acredita que os cristãos brasileiros estão alheios á importância do estado de Israel para a própria igreja?
Estão. Eu tenho lido alguns comentários e eu tenho visto assim que os cristãos ainda não entenderam que existe uma diferença entre o povo israelense e o povo israelita. O povo israelita é o povo bíblico do passado, dirigido por Deus e tudo. O povo israelense é o atual Israel, que é um estado que está se defendendo de ataques, mas está se defendendo com uma brutalidade muito grande. Eu amo Israel, eu oro por aquela nação, mas eu quero que aquele conflito acabe porque quem está pagando são os inocentes. Israel teria muitos mortos também se não fosse aqueles escudos de defesa. A Igreja brasileira precisar orar por Israel porque hoje Israel é que precisa da Igreja, não é a Igreja que precisa de Israel. O povo de Deus hoje não é o povo de Israel é a Igreja. Quem quer virar povo de Deus hoje não tem que ir para Israel. É o povo de Israel que tem que se entregar ao Jesus da Igreja. Ele é composto de gente de todas as nações que entregaram a vida a Cristo. Israel é uma nação com quem Deus tem uma aliança, temos que orar e pedir a Deus que mude o coração principalmente do primeiro ministro Netanyahu (Benjamin Netanyahu) para que essa matança acabe. Muita gente está sofrendo, eu tô sofrendo muito com isso. Temos uma missão que ajuda lá, mas o cristão brasileiro precisa abrir os olhos para entender que esse conflito lá tem tudo a ver com tudo, inclusive com a volta de Cristo.
TNG: Marcha para Jesus, no dia 26 de agosto, com sua presença confirmada. Tem alguma palavra para deixar para Campo Grande até seu retorno?
Amo Marcha para Jesus, por que… você conhece o Messi? O Messi ele é maravilhoso jogando no Barcelona, mas ele não joga nada na seleção da Argentina. O que significa isso? Existem cristãos que eles são muito bons na igreja local deles, com a placa denominacional deles, mas eles não jogam bem quando a coisa é pro Reino, quando é todo mundo junto, aí eles não se envolvem. Então Marcha pra Jesus some apóstolo, bispo, pastor, some Batista, Presbiteriana, Metodista… vira povo de Deus, e o cara gritando lá na frente, ai depois vem outro, depois… Isso me entusiasma porque fica parecido com o céu. Então na Marcha para Jesus a gente vai estar aqui, eu estou muito feliz e eu vou trazer uma Palavra de desafio pra cidade de Campo Grande acabar de tomar o resto aí pro Senhor e vai ser um dia maravilhoso.